sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Sugestões de HQ's Graphic novel:

Essa obra semi-biográfica e revolucionária, publicada originalmente em 1978, é considerada a primeira Graphic Novel moderna e captura os dramas da cidade de Nova York e de seus habitantes.
Passando-se em cortiços do bairro do Bronx, o mesmo cenário de Avenida Dropsie, as quatro histórias que compõe esse álbum – “Um Contrato com Deus”, “O Cantor de Rua”, “O Zelador” e “Cookalein” – examinam o mundo dos imigrantes na cidade durante a década de 30, através do olhar único de um dos maiores autores de quadrinhos de todos os tempos.
É um trabalho inesquecível, centrado numa poderosa história de amor, ódio, fé e traição, cuja influência pode ser notada nas melhores histórias em quadrinhos que seguiram o seu lançamento!



Graphic novel



Watchmen se passa numa versão alternativa dos Estados Unidos em 1985 quando super-heróis uniformizados são parte do dia-a-dia da sociedade. A contagem para o fim do mundo está acontecendo com a permanente tensão entre os EUA e União Soviética e tudo vai acontecer faltando cinco minutos para a meia-noite. Quando um dos antigos super-heróis é assassinado, o determinado vigilante Rorschach descobre o plano de matar e colocar em descrédito os heróis do passado e do presente. Assim, Rorschach se junta novamente a uma ex-legião de combatentes do crime que só tem um membro com superpoderes reais e percebe uma grande conspiração que tem ligação com o passado de todos e que trará graves conseqüências para o futuro. A missão deles é proteger a humanidade, mas quem vigia os vigilantes?

Graphic novel incrível



Foi essa frase de T.S. Eliot que serviu para embalar o lançamento dessa série e também dar asas a imaginação de Neil Gaiman, um britânico destinado a criar uma das séries mais revolucionárias e inovadoras dos quadrinhos contemporâneos.Poucas HQs na história do mundo ocidental transcenderam o gênero e romperam barreiras como Sandman conseguiu. Mesclando mitologias modernas e fantasia sombria, além de acrescentar elementos modernos, históricos e míticos, Sandman foi considerada uma das séries mais artisticamente ambiciosas dos quadrinhos. Quando foi concluída, em 1996, já tinha mudado a nona arte para sempre e se tornado um fenômeno de cultura pop, bem como um marco das HQs, tornando difusa a fronteira imaginária entre os quadrinhos de massa e o que consideramos como arte. A série conta a história de Morfeus, um dos Perpétuos — criaturas análogas aos deuses, mas ainda maiores — responsável pelo Mundo dos Sonhos. Basicamente ele controla e tem acesso a todos os sonhos da humanidade e de todas as criaturas capazes de sonhar, sendo o senhor do Mundo dos Sonhos, a terra aonde vamos em nossas horas de sono. Quando uma ordem mística tentou capturar a irmã de Sonho, a Morte, em seu lugar eles capturaram Morfeus. Assustados com o que conseguiram, os membros da ordem o mantiveram cativo. E assim teve início um período de diversas décadas em que esse Perpétuo ficou trancafiado à mercê de seus captores, deixando o Mundo dos Sonhos abandonado e os sonhadores desamparados. A série nos revela como ele se libertou e como foi capaz de se adaptar no mundo após tantos anos de ausência, e também nos mostra um vislumbre de sua história e da mitologia dos Perpétuos. É essa a obra que a Panini agora republica em uma edição em formato diferenciado (18,5 por 27,5 cm), totalmente recolorida (com cores aprovadas pelo próprio autor) e recheada de extras, como a proposta original da série, esboços dos personagens, páginas de arte a lápis e o roteiro completo da edição 19 de Sandman, Sonho de uma Noite de Verão.

Sugestões de HQ's Graphic novel:

Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Foi publicado em duas partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer de literatura. A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia. Em nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. É implacável com o protagonista, seu próprio pai, retratado como valoroso e destemido, mas também como sovina, racista e mesquinho. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo dos quadrinhos e um relato histórico de valor inestimável. "Maus é um livro que ninguém consegue largar. Quando os dois ratos falam de amor, você se emociona; quando eles sofrem, você chora."



Por que publicar sobre Graphic novel?







Se analisarmos entre todos os tipos de graphic novels do mercado atual, é possível constatar umas características que a define bem. Todas elas contêm uma história fechada, com início, meio e fim. As graphic novels não são periódicos, porém como os filmes, podem adquirir uma seqüência ou continuação, mas nunca serão séries de banca. Outra característica comum é a estilização do artista. Por serem histórias fechadas, são histórias mais longas, com maior desenvolvimento e por isso são escolhidos bons artistas para concebê-las graficamente. Seu formato e sua impressão também ganham mais destaque. Devido ao tamanho da história, um formato pequeno exigiria maior número de páginas o que a tornaria desconfortável para ler. Normalmente a encadernação é mais detalhada, e a qualidade do papel é superior. Isso também encarece o preço das graphic novels.